Inovação na produção de hidrogênio verde no Brasil

José Lavaquial, diretor das startups hubz e da Innovatus, apresentou a tecnologia de produção de hidrogênio “carbono-negativo” como solução de hidrogênio renovável no lançamento do “TechHub Hidrogênio Verde” na Casa da Indústria do Recife.

Uma iniciativa do SENAI, CTG Brasil, Porto de SUAPE e Governo do Estado de Pernambuco, o TechHub Hidrogênio Verde implementará projetos inovadores focados na produção, transporte, armazenamento e gestão de hidrogênio verde (H2V).

A iniciativa busca o desenvolvimento do potencial de H2V e a identificação de oportunidades no Porto de SUAPE, cuja região de influência congrega 90% do PIB do Nordeste do Brasil. Além disso, estão previstos o estabelecimento da intenção de encontrar oportunidades conjuntas na área de energia e de descarbonização de indústrias vinculadas ao porto.

Porto de Suape, PE.

Oziel Alves, Diretor Industrial do SENAI Pernambuco ressaltou que “conseguimos, efetivamente, materializar uma planta-piloto, um ambiente no qual será possível validar todas as soluções inovadoras que foram aprovadas nesse edital. Esse é apenas o primeiro passo”.

A CTG Brasil, maior investidora do programa de Hidrogênio Verde, diz que “um dos objetivos da iniciativa é promover um ecossistema voltado para emprego de novas tecnologias, melhoria no processo de eletrólise, aumento de eficiência total da planta, redução de custos, capacitação e proposição de novos modelos de negócios”, afirma o gerente de Pesquisa e Desenvolvimento da CTG Brasil, Carlos Nascimento.

Como resolver os obstáculos para o uso do biogás no Brasil?

O Brasil apresenta elevado potencial para o aproveitamento energético de resíduos, conforme apontam estudos publicados por instituições ligadas ao planejamento energético. Segundo estimativas do Programa de Energia para o Brasil (BEP) do governo britânico, o potencial de biogás do Brasil no curto prazo é de 10,9 bilhões Nm³/ano, equivalendo a 4,7% do consumo nacional de energia elétrica ou a 12,4% do consumo total nacional de diesel em 2019.

 Apesar de diversas questões tecnológicas terem sido superadas, o que se confirma pela existência de projetos em escala comercial no país, ainda busca-se compreender os motivos pelos quais o número de projetos não é maior.

Essa discussão é oportuna, uma vez que o momento é de debate de marcos legais ligados tanto ao setor energético quanto ao setor de saneamento. Discussões relacionadas às reformas do setor elétrico e do novo mercado de gás, combinadas com a aprovação do novo marco legal do saneamento e com as questões sobre reformas tributárias, resultam em uma janela de oportunidades para a implementação de ações que melhorem o ambiente para projetos de aproveitamento energético de resíduos e que busquem, em paralelo, resolver questões estruturais – como a inequidade de gênero e a exclusão social. 

O Plano Nacional de Saneamento Básico (PLANSAB) e o Plano Nacional de Resíduos Sólidos (PLANARES) apontam que o Brasil demanda melhorias no tratamento e destinação de resíduos sólidos urbanos. Além disso, apresentam metas para universalização do acesso aos serviços de saneamento no país. Estas melhorias e metas podem ser catalisadas pelo potencial do aproveitamento energético de resíduos disponíveis no Brasil.

No entanto, poucos projetos desse gênero vêm sendo implementados, em especial projetos de biodigestão com uso energético do biogás produzido. A baixa disseminação e implementação destes projetos se deve a uma série de entraves que inibem o crescimento e a consolidação do biogás no mercado. Isso indica a necessidade de uma análise criteriosa de quais são e como se desenvolvem esses entraves, aqui chamados de barreiras.

A partir da discussão de barreiras, esse documento apresenta um conjunto de recomendações – desdobradas em ações-chave – que podem ser implementadas para mitigar os entraves ao desenvolvimento do setor. Dessa forma, esse documento procura informar não somente ações específicas, mas estabelecer um espaço de possibilidades para tomadores de decisão públicos, fornecendo uma lista de recomendações e atividades que possam destravar e promover o setor no país.

 

Acesse o relatório completo clicando aqui.

Projeto Mexilhão-dourado no SNPTEE XXVI

Projeto Mexilhão-dourado no maior evento técnico do setor elétrico brasileiro!

Durante os dias 15 a 18 de maio de 2022, marcamos nossa presença no Seminário Nacional de Produção e Transmissão de Energia Elétrica – SNPTEE, promovido pelo Comitê Nacional Brasileiro de Produção e Transmissão de Energia Elétrica – CIGRE-Brasil, terá sua 26a edição de 15 a 18 de maio de 2022, na cidade do Rio de Janeiro. O evento possibilita a apresentação de Informes Técnicos, com vistas à disseminação do conhecimento e ao aperfeiçoamento do setor elétrico em seus aspectos técnicos, comerciais, regulatórios e de gestão.

Apresentando nosso projeto “Controle da Infestação do mexilhão-dourado por indução genética da infertilidade” e expondo soluções para o desafio de controlar a proliferação do “mexilhão-dourado”.

Após 30 anos da chegada do mexilhão-dourado (Limnoperna fortunei) na América Latina, a sua ocorrência continua a avançar e a causar prejuízos econômicos, principalmente para o setor elétrico, além de impactos ambientais. O desenvolvimento de um método biotecnológico foi proposto como uma solução definitiva para o seu controle.

A tecnologia se baseia em uma linhagem de mexilhão-dourado, manipulado através de biologia sintética, que ao se reproduzir com mexilhões selvagens, tornará as próximas gerações progressivamente inférteis. O programa de desenvolvimento desta tecnologia, iniciado em 2017, é apresentado, com foco na fase atual, que tem como objetivo principal obter o protótipo laboratorial.

A possibilidade de erradicação da espécie dos locais já infestados, utilizando apenas os métodos já disponíveis, é improvável e sem precedentes. Neste cenário, o controle
biotecnológico em desenvolvimento se destaca como uma solução inovadora e com potencial para solucionar a infestação de forma definitiva, mitigando os impactos econômicos e ambientais desta agressiva espécie invasora.

Desde o início do programa de desenvolvimento, em 2017, os avanços tecnológicos alcançados permitiram trazer a tecnologia para o nível de prontidão TRL#3 (prova de conceito) e a execução do TRL#4 (protótipo laboratorial) está em andamento, com resultados preliminares, obtidos por modelagem da herança genética, que reforçam o potencial e viabilidade da tecnologia para recuperar corpos d’água e UHEs ocupados pelo mexilhão-dourado. Com um mercado esperado que engloba todas as UHEs infestadas pelo mexilhão-dourado, cerca de 20.000 km2 de reservatórios, o controle biotecnológico, quando pronto, trará benefícios econômicos, socioambientais e tecnológicos para o setor elétrico e para a sociedade.

Mais inovação no setor elétrico

A visão estratégica dos projetos de PD&I ANEEL foi tema do 3º encontro de P&D dos agentes do setor elétrico, e o convidado foi José Lavaquial, sócio diretor da hubz.

Brasileiros planejam guerra contra espécie de molusco invasor

Pesquisadores brasileiros firmaram uma parceria com uma das maiores empresas de geração de energia elétrica do mundo para desenvolver uma arma inusitada contra o mexilhão-dourado (Limnoperna fortunei), molusco que está entre as mais temidas espécies invasoras a afetar os rios do país.

CSA testa projeto para eliminar emissão de gases

A Thyssenkrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico (TKCSA), em parceria com a Unicamp e a Innovatus, vai investir R$ 10 milhões no desenvolvimento de um projeto que pode eliminar quase integralmente as emissões de gases de efeito estufa de sua usina termelétrica, no Rio de Janeiro.

Oxigênio pela chaminé: uma revolução possível

Assessoria de Imprensa thyssenkrupp CSA
Cerâmica e micro-ondas, eis a combinação que pode transformar os gases do efeito estufa em quase 100% de oxigênio em parques industriais de todo o mundo.